Ficar em casa no domingo pra assistir Faustão, Gugu,,, nem pensar.
O dia está amanhecendo claro, aberto, sem sombra de "chuva" no caminho. É o primeiro dia após o fim do horário de verão, então quem levantou cedo aproveitou mais o dia.
Este passeio, sem muita programação prévia, remete ao espírito Moticiclísta Estradeiro - Sem rumo, sem destino, sem hora pra voltar.
Saindo de contagem, segui até o Posto Beija-Flor (bairro Capitão Eduardo) na saída de BH rumo ao Espírito Santo - BR 262 para aguardar a turma que chegaria junto ao Gil (George Gil Kleyttom - Gavião Real - MC). Isso já era umas 06:30 da matina do horário normal e pra variar, preocupado em perder a hora em virtude da mudança do horário de verão, acabei acordando 04:57 am e não consegui mais dormir... assim começou o meu dia (e tem mais...)
Chegando ao Posto Beija-Flor me bateu o primeiro arrependimento: De não ter abastecido em um posto do Anel Dramático-Viário antes de passar pela 040 com a gasolina "ouro" à R$3,17 (só vi que era este valor quando já passava pelo posto na BR sem ter opção de entrar), então chego ao posto Beija-Flor e pra minha surpresa, o litro do "ouro" lá era vendido pelos míseros R$3,399.
Pensei: Vou deixar pra abastecer no Posto 13 logo a frente e vai que lá deve ser mais barato... Nada, vai que o mineral preciso também está mais caro ai o arrependimento vai ser dobrado... kkk
Paguei o ouro de R$3,399 pra abastecer minha "Térénéné" rsrs
Seguindo o dia, já são 09:00 e nada do Gil chegar. Chegaram apenas o Adriano e o Wilson, que pra minha surpresa os dois também com suas Ténérés 250 - a do Wilson igual a minha Azul e do Adriano uma branca. O Gil pra variar iria atrasar pois os outros dois companheiros da aventura (seus parceiros da BHTrans) tiveram um contratempo (só depois ficamos sabendo que contratempo foi este) mas chegariam logo pois segundo o Wilson, o Gil já tinha saído do ponto de encontro de frente à BHtrans.
Logo chegam os atrasados (09:30) e pra completar a patota das "Ténérés", o Gil com a sua também Ténéré 250 preta. Pronto, agora o quarteto das "Ténérés 250" estava formado para o passeio.
Se tivéssemos pensado em combinar assim não teríamos conseguido... Fato.
Os outros parceiros que chegaram com o Gil foram o Gilmar Ornelas e seu filho em um Pálio com a carretinha trazendo duas motos: Uma CRF e uma Titan - lembram do contratempo que os fizeram atrasar? Pois foi somente que estas duas motos caíram da carretinha em algum lugar antes de saírem do local de encontro... kkk só isso. O
Quando pensávamos em partir, a minha motoca cismou de não pegar, apagando o painel, indicando que a bateria tinha zerado. Como nosso amigo Gil é um bom entendedor do assunto, fui tranquilizado com toda sua paciência de que era previsto isso acontecer e que a bateria deveria estar em seu tempo de término de vida útil. Uma solução para a situação atual seria fazê-la pegar no "tranco" e foi o que resolveu então conseguimos seguir viagem.
O rancho em Nova União é bem afastado e quase todo o trajeto (em média uns 6 km) é feito por estrada de terra, cascalhada, mato a dentro. O lugar é fascinante, relaxante e ideal para quem precisa fugir da agitação da metrópole. Temos banana, goiaba, laranja da terra, azedinho e acerola.
O passeio na região foi fascinante. Ladeiras, morros, vielas de terra e mais morros e ladeiras, todos com cascalho bastante solto deixando a pilotagem um pouco mais perigosa; exigindo uma habilidade e cuidados maiores nas frenagens durante as decidas especialmente a dosagem certa com o freio dianteiro.
Contudo foi um passeio gostoso, sem acidentes ou problemas maiores. Nem sequer pegamos carrapatos que geralmente grudam nas partes mais obscuras de nossos corpos quando passamos um tempo em lugares como este do Rancho da Lua.
A trip off-road foi uma aventura bastante revigorante para nós que passamos pelo estresse do dia-a-dia e para fechar o dia, pegamos o famoso trãnsito caótico do anel para quem está chegando pela 262 sentido BH.
www.facebook.com/NasGeraes/Rancho_da_Lua
por
Johnny Balla
Coordenador Regional
Brazil Riders - Minas Gerais